27 outubro 2007

Poesia da demência

Quando a ausência em mim se fez presente
Sob resplandecente rio garboso
Só na aparência apareci contente
Sobre fétido chorume intravenoso

Quando a essência se mostra dormente
Espuma-se toxina mortal
Navegamos intrépidos n'anodinia demente
Escondendo a certa face neste eterno carnaval

Um comentário:

Rebeca Barbosa disse...

"Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa"

triste, mas encanta. gostei da poesia. :)