As lágrimas, salobras, lentamente rumavam por sua face debatida. O avanço, vagaroso, sentia em cada milímetro de sua pele ardida. Aquele calafrio erguia cada pêlo, cujo líquido combateria. Um embate, valoroso, entre o que se expele e o que, no interno, se manifesta – sentindo, pensando... Na peleja, a soma somente está na semente, fruto da absorção da vitória, que valoriza, da derrota, a glória.
Tudo isso ocorre num instante, medida de tempo. É compatível c'o conceito de tempo. Tempo que angustia pela efemeridade das relações, pela tão incerta e tenebrosa quanto desconhecida eternidade. Tempo que é ilusão do tempo, construção do tempo.
São os defeitos próprios a maior angústia nesta luta que se tem manifestada. Quando não se é vazio, e se quer um ego-cosmos, mais se habita o frio e se compreende feito adorno. Na ânsia de esquentar-se, as incompletudes se desmonstram e rondamos o arrogante, formado ciclo vicioso. Pois a dificuldade de aceitar é suplantada pela consciência do medo.
Medo?
Tudo isso ocorre num instante, medida de tempo. É compatível c'o conceito de tempo. Tempo que angustia pela efemeridade das relações, pela tão incerta e tenebrosa quanto desconhecida eternidade. Tempo que é ilusão do tempo, construção do tempo.
São os defeitos próprios a maior angústia nesta luta que se tem manifestada. Quando não se é vazio, e se quer um ego-cosmos, mais se habita o frio e se compreende feito adorno. Na ânsia de esquentar-se, as incompletudes se desmonstram e rondamos o arrogante, formado ciclo vicioso. Pois a dificuldade de aceitar é suplantada pela consciência do medo.
Medo?
2 comentários:
não gostei.
não são contos, são surtos poéticos, estes.
os dois primeiros estão melhores, mesmo.
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