Para não perder a oportunidade, mais alguns comentários. A cultura é sempre patrimônio do povo, das tradições e costumes. Que não pensemos o contrário. Não devemos defender um povo escravo da história. A cultura não é um fato, é um processo.
Não estou dizendo com isso que devemos ignorar a carga histórica ou esquecer dos antepassados. Pelo contrário, devemos ter consciência de nossa sociedade, do meio no qual nos inserimos – e isso tem óbvia ligação com o passado de nosso povo. Falo apenas que devemos ser supremos na escolha do que faremos.
A cultura é sempre modificável, aperfeiçoável. O que também, evidentemente, não significa que toda mudança é boa. Devemos questionar permanentemente nossa sociedade, sem medo. E sem o fanatismo cego acrítico de achar que tudo está perfeito ou que tudo está errado.
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